XPTO – Escolas inscritas

XPTO – Escolas inscritas

 

Diocese

Escola participante

Algarve Escola EB123 da Guia – Albufeira
Aveiro Agrupamento de Escolas de Oliveira do Bairro
Beja Colégio Nossa Senhora da Graça
Braga Agrupamento de Escolas D. Afonso Sanches
Braga Agrupamento de Escolas Padre Benjamim Salgado
Braga Escola Básica e Secundária Santos Simões
Bragança-Miranda Agrupamento de Escolas Abade de Baçal
Coimbra A.E. Infante D. Pedro, Penela
Coimbra Escola Básica n. 1 da Lousã

Escola Básica n. 2 da Lousã

Escola Secundária da Lousã

Coimbra Escola Secundária Infanta D. Maria
Évora Agrupamento de Escolas de Vendas Novas
Funchal APEL
Funchal EB/PE Santo António e Curral das Freiras
Funchal Escola Básica e Secundária com Pré-Escolar e Creche Prof. Dr. Francisco Freitas Branco
Funchal Escola Básica e Secundária Dr. Luís Maurílio da Silva Dantas
Funchal Básica dos 2o e 3o ciclos do Caniçal
Guarda Agrupamento de Escolas do Sabugal
Lamego AE Castro Daire
Leiria Agrupamento de Escolas D. Dinis – Leiria
Leiria – Fátima Agrupamento de Escolas de Porto de Mós
Portalegre-

Castelo Branco

Agrupamento de Escolas da Sertã
Porto Agrupamento de Escolas António Alves Amorim
Porto Agrupamento de Escolas D. António Taipa
Porto Agrupamento de Escolas de Arouca
Porto Agrupamento de Escolas de Fajões
Porto Agrupamento de Escolas Ovar Sul
Porto E.B. 2,3 de Loureiro
Porto Escola Básica de Vallis Longus
Porto Escola Básica José Pereira Tavares
Porto Escola Sede – Cristelo paredes, Sobrosa e 2 Igrejas
Porto EBS Cristelo
Santarém Agrupamento de Escolas Cidade do Entroncamento
Santarém EB 2,3 Salgueiro Maia – Fazendas de Almeirim
Viana do Castelo Agrupamento de Escolas de Ponte da Barca
Viana do Castelo Agrupamento de escolas de Arcozelo
Viana do Castelo Escola Básica António Feijó

Liberdade XPTO . Uma revolução!

Liberdade XPTO . Uma revolução!

Liberdade XPTO – Uma revolução!

É uma atividade lúdica que procura levar a Liberdade à aula de EMRC e à Escola, contribuindo para aprofundar este valor e comemorando os 50 anos do 25 de Abril de 1974.

Liberdade XPTO – Uma revolução!

Trata-se de um concurso para alunos inscritos na disciplina, que se realiza em três fases: escolar, diocesana e interdiocesana.

Um grupo de docentes de EMRC da Diocese do Porto produziu e apresentou a proposta do concurso “Liberdade XPTO. Uma revolução!”.
____________
Sempre atentos às “pessoas que moram nos alunos”, enquanto educadores, conhecemos como poucos o exigente paradoxo à volta da educação para a liberdade: promovemos a liberdade como um direito universal, enquanto difundimos a inevitabilidade da liberdade como conquista-em-confronto.
____________
É um proposta interessante e desafiante, que pretende envolver os alunos inscritos na disciplina de EMRC e deixar uma marca nas escolas.
Será implementada nas escolas aderentes, em todo o país.
Para mais informações, contactem os professores de EMRC.

 

Outubro Missionário 2023

Estimados Amigos 

Votos de Todo o Bem, para si e toda a Família, paroquial ou da comunhão espiritual. 

Espero que a JMJ e eventual descanso tenham sido regeneradores e o Jesus “de ontem de hoje e de sempre”, no horizonte do Ano Santo 2025, nos anime e envolva na graça da perseverança, fiel e fecunda, quotidiana, nesta espiral do Kairós, numa atitude constante e perseverante, surfando nas ondas, mas com amor e serviço crescente.

Em nome do nosso Bispo, Sr. D. Manuel, vem este Secretariado desafiar a vivermos intensamente este ano pastoral – Vamos com alegria – Juntos por um Caminho Novo. Iniciemos com este mês missionário, o Dia Mundial das Missões, a 22 de Outubro, com Conclusão e Envio da Semana Missionária Vicarial em Santo Tirso (de 15 a 22).

OUTUBRO MISSIONÁRIO E DO ROSÁRIO – JMJ, a Sinodalidade e Catequese, a frutificar, no amor e ardor da missão

  • CORAÇÕES ARDENTES – PÉS AO CAMINHO, é o tema da Mensagem, a partir da experiência de Emaús.
  • SEMANA MISSIONÁRIA VICARIAL, EM SANTO TIRSO – De 15 a 22 de Outubro, com os Missionários ANIMAG ZONA 2. A Celebração do Dia Mundial das Missões terá seu ponto alto, no Envio Final desta Semana, no Monte Córdova, com o nosso Bispo diocesano, Sr. D. Manuel Linda, às 16h, onde estará toda a Diocese.
  • VIGILIA MISSIONÁRIA EM TODA A DIOCESE – Dia 20 de Outubro. A partir do Guião, em cada Comunidade.
  • OFERTÓRIO PARA AS MISSÕES, IMPORTANTE, E POR ISSO OBRIGATÓRIO: 

Dia 22 de Outubro, Dia Mundial das Missões. “Todos podem contribuir para este movimento missionário da Igreja, com a Oração e a Ação, com Ofertas de Dinheiro, os seus Sofrimentos e com o próprio Testemunho” (Papa Francisco).

Meios e Materiais para Envolver as Comunidades, Corações ardentes – Pés ao caminho

  • GUIÃO MISSIONÁRIO 2023/2024 – um Itinerário de Vida e Missão para as Comunidades, para o ano inteiro. Pede-se uma Oferta mínima de 1€ (Um Euro). Está maior e muito enriquecido, para as Famílias e Grupos.
  • LATAS PARA PEDITÓRIO NA RUA – Dias 19, 20, 21 e 22 de Outubro. Além de recolher donativos fora da Igreja, mobiliza em missão os Jovens e envolve pessoas de fora que gostosamente colaboram. Uma Igreja e saída.
  • CARTAZ PARA O DIA MUNDIAL DAS MISSÕES e todo o Outubro Missionário: Paróquias, Espaços públicos…

Todos os Materiais estão à disposição, na forma habitual, graciosamente, exceto o Guião Missionário, na expectativa da partilha generosa e do entusiasmo mobilizador dos Párocos, Reitores, Capelães e outros.

Pelo Mail, abaixo, podem solicitar todas as informações. 

O nosso abraço fraterno aos Jovens…esperança dum presente no amor e ardor de Cristo Jovem. 

Cordiais Saudações a vocês queridos missionários, Irmã(o)s/sacerdotes/párocos, leigos, que fazem da idade/fragilidade uma vanguarda missionária… Beleza, vocês Voluntários Missionários. 

Para todos nós: “corações ardentes – pés ao caminho”.

Porto, 01 de Setembro – Dia Mundial de Oração pela Criação – 2023, 

P’lo SDM do Porto,

Padre Alípio Germano Barbosa 

 

OUTUBRO MISSIONÁRIO 2023 – Palavra do Sr. Bispo do Porto, D. Manuel Linda

Semana Nacional da Educação Cristã

CEECDF:

«Abrir os horizontes para que cada um descubra os seus dons»,

D. António Augusto Azevedo

Presidente da Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé (CEECFD) apresenta a «Nota Pastoral» para a Semana Nacional da Educação Cristã, um texto que reaviva a proposta do Pacto Educativo Global.

D. António Augusto Azevedo disse ao EDUCRIS que é fundamental não deixar “esmorecer o impacto da JMJ Lisboa 2023” e desafiou “todos os protagonistas da educação” a voltar “à esperança”, para que cada criança, adolescente e jovem possa “crescer como pessoa aberta e preparada para contribuir para o bem da humanidade e da Casa Comum”.
“Esta é uma ‘Nota Pastoral’ que nos convida a olhar para o Pacto Educativo Global como um importante contributo para uma nova forma, um novo compromisso perante a educação, no qual estão englobados todos os protagonistas, sejam eles os pais, catequistas, professores, formadores e demais adultos”, afirmou.
Sob o tema «O Pacto Educativo Global com Deus em prol da Humanidade» a Nota Pastoral para a Semana Nacional da Educação Cristã, que se realiza de 1 a 8 de outubro, quer despertar a sociedade portuguesa para uma necessária “renovação de compromissos comuns” com vista a uma “educação aberta e inclusiva”.
“Este Pacto, proposto pelo Papa Francisco e renovado na JMJ Lisboa 2023, traz consigo um novo estilo que supõe maior atenção, escuta e compreensão” de modo a colocar em prática a fórmula de Francisco que “desafiou os jovens a não ser ‘administradores de medos, mas empreendedores de sonhos’”.
Considerando a “proposta ambiciosa e profética”, D. António Augusto Azevedo considera que Portugal precisa de um “renovado empenho para a educação e para a escola”.
“Depois destes anos onde o nosso sistema educativo, no âmbito publico e privado, passou por períodos turbulentos. O «Pacto Educativo Global» desperta-nos para a necessidade de um novo recomeço, pois a educação deve ser sinal de esperança e lugar onde todos se sintam envolvidos”.
“Todos estão carentes deste entusiasmo e desta esperança. Só assim podemos abrir horizontes para que cada um cresça como Pessoa que descobre os seus dons e os coloca ao serviço”, desenvolve.

No início de novo ano pastoral e escolar o presidente da CEECDF convida os educadores cristãos a “sentirem-se envolvidos pelos desafios atuais”.
“Temos, desde logo na catequese, a grande tarefa de implementar o novo «Itinerário de iniciação à vida cristã das crianças e dos adolescentes com as famílias». Trata-se de uma nova forma de estar e realizar a iniciação cristã e novo entendimento para a formação daqueles que serão os cristãos do amanhã. Por outro lado, não podemos deixar de dar alento aos jovens, que participaram na JMJ, para que cresça este dinamismo e sejam cristãos e cidadãos ativos. Isso passa, sobretudo pela escuta ativa e pela efetivação das suas propostas na vida da Igreja”.

Leia, em anexo, a Nota Pastoral «O Pacto Educativo Global com Deus em prol da Humanidade» escrita pela Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé (CEECDF) para a Semana Nacional da Educação Cristã que decorre, em todo o país, de 1 a 8 de outubro de 2023.

Imagem: Pacto/Promessa de Deus a Abraão. Mosaico de S. Vitale, Ravena, Itália, séc. VI (Passagem bíblica: Gn 18, 1-14

Fonte: Educris|27.09.2023

Acreditar: Setembro Dourado

Acreditar: Setembro Dourado

Há 29 anos que a Acreditar – Associação de Pais e Amigos de Crianças com Cancro, promove as aprendizagens dos alunos doentes, garantido que estes jovens dispõem das mesmas oportunidades de aprendizagem e integração que os seus colegas.

É com a escola que se minimizam as limitações destes alunos: a participação não presencial, as dificuldades físicas ou cognitivas, os desafios emocionais e sociais. Porque acreditamos que a doença não deve limitar a construção da identidade e de futuro, estamos e sempre estaremos convosco neste processo.

Neste sentido, criámos o documento em anexo – QUANDO UM ALUNO TEM CANCRO que se destina aos professores, alunos e comunidade escolar em geral. Aqui encontra informação sobre legislação e recursos disponibilizados pela Acreditar como o programa Aprender Mais que, gratuitamente, proporciona um acompanhamento, complementar à resposta escolar, por parte de professores voluntários. Teríamos o maior interesse que este documento fosse divulgado pela rede escolar.

A par deste trabalho feito ao longo do ano, em Setembro assinala-se o Mês Internacional de Sensibilização para o Cancro Pediátrico. A campanha Setembro Dourado – dourado é a cor do cancro pediátrico, que simboliza a força e a resiliência das crianças e jovens que passam por uma doença oncológica – este ano tem o lema “O cancro do meu filho mudou tudo”. Mais informação no site da Acreditar.

É uma excelente oportunidade para a comunidade escolar se envolver, promovendo atividades com os alunos sobre o cancro pediátrico:

  • Organizando atividades que manifestem a solidariedade pela causa – baseadas no laço dourado (símbolo da força, coragem e resiliência destas crianças) e sejam filmadas ou fotografadas para se tornarem públicas como voz de apoio aos doentes. Os alunos do Centro de Formação Profissional da Madeira dão um exemplo!

 

CANCRO PEDIÁTRICO: INFORMAÇÕES AOS PROFESSORES

Para informações adicionais, ler – Acreditar_QUANDO UM ALUNO TEM CANCRO

 

 

 

REGULAMENTO DO CONCURSO PARA O LOGÓTIPO DO SDEMRC PORTO

REGULAMENTO DO CONCURSO PARA O LOGÓTIPO DO SDEMRC PORTO

O concurso é promovido pelo Secretariado Diocesano de Educação Moral e Religiosa Católica da Diocese do Porto (SDEMRC PORTO) e destina-se a alunos, pais / encarregados de educação, professores dos diversos grupos de recrutamento e ciclos de ensino, elementos das comunidades educativas e das comunidades cristãs, e demais destinatários interessados.

O LOGÓTIPO a sujeitar a concurso visará a criação da identidade visual e gráfica do SDEMRC PORTO.

 

Para informações complementares consulte o documento Regulamento do Concurso de Logotipo de SDEMRC

 

Formação de professores de EMRC da Diocese do Porto – 09/09/2023

Comunicar a alegria do Evangelho na Escola e na aula de EMRC

 

D. Manuel Linda, Bispo do Porto, no sábado 9 de setembro, na Casa Diocesana de Vilar, abriu os trabalhos do encontro de professores de Educação Moral e Religiosa Católica.
O encontro principiou com a oração da manhã, evocando as raízes da alegria, a partir das palavras que do Papa Francisco  na JMJ Lisboa 2023.
O Bispo do Porto deu as boas-vindas a todos os professores ao novo ano letivo. Referiu que «as dificuldades não nos devem paralisar, mas devem ser estímulos para atingir os seus objetivos».
D. Manuel Linda disse ainda que «a cultura do ocidente, segundo os grandes pensadores da atualidade, com o contexto da pandemia, da guerra e as grandes decisões já não acontecem no 1.º mundo. A Europa e os EUA começam a não ser a cabeça do mundo». Dentro da Igreja passa-se o mesmo, como se a Europa ainda fosse o centro do cristianismo, dando a ideia que está em fim de linha, gerando angústia e tristeza existencial.
A alegria é missionária, abre-se para o exterior, como diz o Papa Francisco. A alegria tem de se construir, pois «há mais alegria em dar do que em receber». Referiu os voluntariados que são uma forma muita ativa de colaborar no bem comum e entusiasmam os jovens.
D. Manuel Linda apelou à criação de grupos de voluntariado nas aulas de EMRC para entusiasmar os alunos, que estão na idade dos sonhos e que podem ajudar a transformar o mundo. São gotículas de Bem que criam rios do Bem. O professor de EMRC está na escola para ajudar a estruturar a formação humana, da personalidade e da relação com os outros.
Concluiu, dizendo que «gostava que o professor de EMRC fosse uma referência em cada escola e que houvesse compromisso sinodal com todas as estruturas da Igreja». Apelou à participação na vida das paróquias e das comunidades a que estão ligados.
Finda a intervenção, deu a palavra ao professor Carlos Meneses.

O diretor do secretariado, Carlos Meneses, informou que atendendo à necessidade de prover um colaborador no secretariado diocesano da EMRC, o Bispo do Porto nomeou o professor Custódio Veríssimo que trabalhará no secretariado para apoiar os professores de EMRC e a disciplina.

 

Sessão I – Comunicar a alegria do evangelho, entre a timidez e a intrepidez. (*)

A primeira comunicação foi proferida pelo P. Rui Santiago, redentorista, que veio apresentar a sua visão sobre «Comunicar a alegria do evangelho, entre a timidez e a intrepidez».

A partir de histórias e testemunhos pessoais, referiu que a arte de comunicar o evangelho é ter de contar boas notícias às pessoas. O sermão, a prédica o ensinamento, na nossa tradição pós-cristandade estava habituada a ter apenas uma direção, do pregador para o ouvinte. Estas formas são «muitas vezes, desfasados das realidades, porque proferidos por pessoas que estão fora da realidade».

Nestes nossos tempos «surgem novos códigos comunicacionais, novas línguas, na vinculação a uma mundividência da realidade que antes tínhamos. É neste admirável mundo novo em que nos movemos.»

Segundo o P. Rui Santiago, «nós não estamos formados para comunicar, pois comunicar só se faz acompanhado pelo diálogo. Comunicar é colocar a palavra em ponto de comunhão». «Levar a palavra ao lume de comunhão», fazendo uma analogia com mundo culinário.

Relembrando e tendo como referência a liturgia cristã. «comunicar é um além da Palavra. A liturgia da Palavra é o portal do encontro que abre para outra mesa, a da comunhão. A comunicatio começa quando dizemos as palavras de Outro (Jesus). Comunicar implica descer do ambão e recitar a palavra de Outro. Palavra de oração, adoração e obediência. O abraço da paz, a fração do pão.» Comunicar não é um ato de dizer, de falar, mas de dizer-se, falar-se. Comunicar quer dizer comungar.  O testemunho escrito é o anzol – Daniel Faria. A história cristã é uma história de amizade. O Verbo vem conjugar-se connosco em todos os tempos, em todos os modos, com todas as pessoas. Comunicar o evangelho é convidar outros a partilharem a minha vida de fé. Leva para a mesa do abraço, do pão partido.

O grego bíblico fala de duas palavras para exprimir a alegria. A agalliasis, aquela alegria que tenho de partilhar aquilo que estou a viver e a experimentar. Outra é kara, da família de karis. Um dom completo. A alegria de ter sido salvo, solto, desconfinado. Comunicar a alegria do evangelho não é uma técnica, nem assenta nos dons de quem fala, mas no testemunho de quem comunica, concluiu o P. Rui Santiago.

(*) Leia o texto integral aqui.

 

Sessão II – Acreditar e pertencer

Carmo Rodeia, diretora do Gabinete de Comunicação do Santuário de Fátima, fez uma comunicação sobre “Ato, métodos, processos e finalidades da comunicação”. Salientou que «os meios de comunicação social não são adversários da Igreja, eles precisam de ser acolhidos e interpelados por ela. (…) mas «estará o mundo disponível para falar de Deus e preparado para falar de Deus, tendo como modelo Jesus?»

Desafiou os professores de EMRC a «olharem para o espaço público e verem que são poucas as boas notícias e que os cristãos estão pouco motivados para as boas notícias.» Em comunicação não há receitas na forma como comunicamos e quando definimos estratégias de comunicação   têm de ser revistas. A técnica é importante, mas não basta.

A Igreja está no mundo e tem de dialogar com o mundo. Tem de ter capacidade de comunicar e de difundir a sua mensagem que é a pessoa de Jesus. A comunicação é encontro. A memória é seletiva. E a Igreja tem de lidar com esta realidade.

A agenda é criada pelos media, fixam e generalizam as mensagens que se lançam conformam o pensamento. A criação de uma ditadura silenciosa. Diante da progressiva secularização, altera-se a relação entre a fé e a religião.

Carmo Rodeia lançou duas questões pertinentes: Onde está o sentido crítico? Estaremos entre a espada e a parede? Segundo a diretora do Gabinete de Comunicação do Santuário de Fátima, «os professores de EMRC desempenham uma função muito importante, formam o sentido crítico, lançam questões e têm de ajudar a interpelar a realidade.  Os professores de EMRC têm de conhecer o quotidiano em que se movem os adolescentes, os jovens, os mais velhos para descobrirmos os métodos do seu processo comunicativo.»

A comunicação na Igreja para informar, partilhar, anunciar e para criar comunidade. É importante que a Igreja saiba comunicar. Ela apenas está a reagir a uma agenda que não impõe. A comunicação e a Igreja não criam relação. Para termos relevância temos de estar presentes no espaço público.  Deixou alguns passos a cumprir: boa preparação, brevidade e clareza; comunicar sem erros; ser cativante / próximo; usar de empatia; ser profissional.

Concluiu a intervenção salientando que «as redes sociais são o habitat natural dos nossos jovens e alunos. Há que substituir o on line pelo on life. »

 

Sessão III – A Comunicação-anúncio do Evangelho numa era mediatizada

O P. Rui Alberto, diretor editorial dos salesianos, fez uma comunicação sobre A Comunicação-anúncio do Evangelho numa era mediatizada. Para ele, «Evangelizar nesta era mediática é educar ao sentido crítico. A realidade nem sempre é o que parece, havendo poderes extra-estatais que podem controlar os media.

Na nossa era, a maioria dos interlocutores fica pelo senso comum que é transformar aquilo que não-familiar em familiar. Este processo passa pela objetivação, fazendo a seleção de factos, seguindo-se uma esquematização até alcançar a naturalização, recorrendo à personificação, à metaforização e à ontologização. Outra abordagem pode ser a ancoragem que é colocar o novo, a novidade, dentro de uma narrativa já existente.

Segundo o P. Rui Alberto «não há uniformidade» em como se fará a comunicação em Igreja. A Igreja como sociedade complexa pode fazer «uma comunicação diferenciada». Apontou três processos diferentes: a propagação (mensagem destinada ao interior do grupo), a difusão (mensagem destinada ao exterior do grupo e ignora os fatores distintivos dos diferentes grupos); e a propaganda (visão de combate in e out do grupo). Deixou as inquietações: «será que todas estas formas de comunicar podem coexistir na Igreja? Será que podemos ir buscar a todos grupos as suas técnicas e formas de comunicar?».

O peso da imagem e o papel da interação

É inevitável ignorar o peso da imagem real ou até metafórica. A palavra de Deus sempre foi visualizada: cor, pinturas, procissões, entre outras. Para o P. Rui Alberto a comunicação também tem de ser interativa, criar relação entre quem comunica e quem é o destinatário da mensagem.

Súmula elaborada por Sérgio Carvalho